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Em 2016, dois físicos da Universidade de Princeton apresentaram a base teórica para algo largamente considerado impossível: A geração de eletricidade a partir da energia cinética da Terra conforme ela gira através do seu próprio campo magnético.
Há uma prova simples mostrando que isso deveria ser impossível, mas Christopher Chyba e Kevin Hand descobriram uma brecha naquela prova que poderia permitir a geração de uma tensão de corrente contínua e de uma pequena quantidade de corrente elétrica a partir da energia cinética da Terra.
Estudo replica etapa da fotossíntese ao criar um sistema de transporte de elétrons semelhante ao das plantas
Os materiais termoelétricos permitem fabricar geladeiras de estado sólido, sem quaisquer partes móveis, além de também funcionarem ao contrário, podendo aproveitar qualquer calor residual para gerar eletricidade.
Embora existam há décadas e sejam usados até na exploração espacial - as históricas sondas Voyager e o robô marciano Curiosidade os utilizam -, esses materiais são caros porque são fabricados com materiais raros, e os mais eficientes são feitos a partir de componentes tóxicos, como chumbo e telúrio.
Mas a tecnologia acaba de superar esses problemas, além de ter ficado ainda mais eficiente.
A questão sobre o que fazer com as placas solares inutilizadas vem se impondo ao redor do mundo, principalmente em países da Europa, como a Alemanha, que começou a adotar a energia solar ainda nos anos 1990. A estimativa de vida útil dos painéis é de 25 a 30 anos, e uma grande quantidade de módulos em solo europeu e em outros lugares já virou sucata.