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Um estudo publicado no Evolutionary Journal of the Linnean Society revelou que o maior anfíbio do mundo, a salamandra gigante chinesa, não é uma única espécie, como se pensava anteriormente, mas sim um conjunto de várias espécies que habitam rios diferentes.
O laboratório do fisiologista José Donato Junior, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP), abriga um “hotel de ratinhos” com uma impressionante diversidade de animais. Ao todo, ele e sua equipe acompanham de perto 1.200 roedores de mais de 40 linhagens e medem os hábitos e as rotinas de cada um deles. Entre todos os grupos, um chama a atenção: o dos camundongos gordos. Não é por acaso nem por conta de dietas especiais que esses animais ficam com o triplo do peso de um camundongo normal. Os roedores obesos têm uma alteração genética que os impede de produzir um hormônio que sinaliza para o cérebro a hora de parar de comer. Sem esse hormônio que induz à saciedade, eles ingerem mais alimento do que deveriam e engordam. O efeito produzido por essa mutação simula um fenômeno que começou a ser mais bem compreendido nos últimos anos e pode explicar, ao menos em parte, por que alguns grupos de roedores – e talvez de seres humanos – têm uma propensão maior a desenvolver obesidade e diabetes: a programação metabólica.